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6 dicas de como desenvolver inteligência emocional na carreira em Saúde

19/07/2022

Na prática do dia a dia, o manejo das emoções é essencial. Veja como se tornar um profissional da saúde ainda mais preparado

Por muito tempo, o sucesso na Medicina foi determinado pelas competências técnicas que o profissional desenvolvia ao longo da faculdade, da pós-graduação e da prática no dia a dia. No entanto, isso mudou. Além dessas habilidades, para ser bem-sucedido é fundamental também saber ouvir, ter empatia e entender como desenvolver inteligência emocional.

Esse é um conceito bastante utilizado, que denota as capacidades de um indivíduo lidar com as próprias emoções. E, como sabemos, isso é requisitado o tempo inteiro na Medicina, uma área que exige muito do profissional em questões emocionais.

Contudo, como desenvolver inteligência emocional quando se trabalha na área da saúde? Já adiantamos que colocar isso em prática não é nenhum “bicho de sete cabeças”, mas a resposta mesmo você descobre ao continuar a leitura. Então, vamos lá!

Quais são as vantagens da inteligência emocional na área da saúde?

Trabalhar na área da saúde é um grande desafio. Afinal, esse profissional precisa lidar não só com uma altíssima carga de responsabilidades, mas também com questões que envolvem o sentimento de perda e até de fracasso.

Portanto, a inteligência emocional é indispensável nesse cenário. Saber lidar com essas emoções — que não são poucas! — é algo importante para:

  • ajudar a deixar o pensamento racional falar mais alto;
  • melhorar a produtividade;
  • fazer com que diagnósticos e tratamentos sejam realizados da melhor forma;
  • permitir uma interação ao mesmo tempo racional e emocional com o paciente;
  • possibilitar que o ato de ouvir o que o paciente tem a dizer seja mais eficiente;
  • evitar questões como ansiedade, estresse e tristeza profunda diante da perda e notícias ruins;
  • permitir um distanciamento do trabalho e da vida pessoal, melhorando a qualidade de vida do profissional;
  • prevenir questões como o desenvolvimento da depressão ou da síndrome de burnout, doenças ligadas ao dia a dia do profissional da saúde.

Ou seja, já deu para entender por que a inteligência emocional é importante, certo? Em resumo, é preciso saber lidar conosco para, então, cuidar melhor do próximo.

Como desenvolver inteligência emocional?

Agora, é hora de descobrir algumas dicas de como desenvolver inteligência emocional. Confira!

1. Aumente a autoconfiança

Uma das principais maneiras para que você desenvolva a inteligência emocional é aumentar a autoconfiança. Esses são conceitos interligados porque para saber lidar com as emoções é importante também estar em dia com a própria imagem.

Por isso, não deixe de saber quais são suas metas (como profissional e como pessoa) e onde deseja chegar. Dessa forma, seus atendimentos serão mais objetivos e direcionados. Como consequência, os pacientes atendidos estarão mais seguros e satisfeitos com as informações passadas.

2. Conheça o seu real valor

Todos somos valiosos, mas é muito frequente que digamos isso ao próximo e esqueçamos que também valemos muito. Não é diferente quando o assunto é a vida profissional. Evite, portanto, comparar-se com os colegas. Viva o seu momento!

Saiba quais são os pontos fortes e fracos do seu “eu-profissional” e desenvolva as habilidades que julgar deficitárias. No entanto, tenha em mente que ninguém é perfeito, mas sim que devemos continuar trabalhando rumo ao desenvolvimento e buscando novas experiências.

3. Tenha os objetivos em foco

Vale ressaltar que mirar aos objetivos é importante para os profissionais darem continuidade no tratamento e cuidado dos pacientes. Tudo isso está relacionado com os conceitos vistos anteriormente.

Além disso, objetivos bem determinados permitem que o atendimento também seja otimizado. Traçar uma estratégia de abordagem ao paciente e às doenças comumente vistas no consultório ajudará a otimizar não só o tempo em consulta, mas também a trazer mais segurança para o seu emocional.

4. Exercite a empatia

A empatia é definida como a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo. Pode parecer absurdo, mas até há poucos anos o distanciamento era a palavra-chave em muitas relações entre médicos e pacientes.

A tendência, agora, é imergir na situação e tentar entender o paciente. Isso porque ele costuma estar em uma situação frágil, e você é o responsável por deixar esse momento mais leve e se compadecer com a situação.

O tratamento das pessoas não visa mais apenas à resolução dos sintomas ou a cura das enfermidades, mas também o estabelecimento de uma confiança mútua. Isso ajuda a guiar as terapias de maneira mais eficiente e permite que o médico consiga lidar melhor com as próprias emoções, visto que as conhecerá de maneira mais íntima.

5. Tenha um bom acompanhamento psicológico

Muitas prescrições médicas envolvem a terapia, feita por um profissional da psicologia. A eficácia dessa estratégia é muito conhecida na Medicina e não é incomum que os médicos a recomendem para os pacientes.

Então, que tal ouvir os próprios conselhos e começar as sessões? Boa parte das pessoas se beneficia com a realização de acompanhamento psicológico. Com ele, você poderá se conhecer melhor e aprender técnicas que otimizem o relacionamento com suas emoções.

6. Invista em atividades que promovam a conexão consigo mesmo

Por fim, uma das melhores dicas de inteligência emocional para pessoas de qualquer idade, área profissional ou faixa etária é a realização de atividades que trabalhem essa habilidade no dia a dia.

Um belíssimo exemplo é lidar com a arte, outro conceito que faz parte de muitas prescrições. Expressões artísticas como a música, a dança e o teatro ajudam na comunicação, na conexão com as emoções e na redução do estresse. Por isso, são ótimas maneiras de aprender, relaxar e de se tornar cada vez mais inteligente emocionalmente.

Como pudemos observar, saber como desenvolver inteligência emocional é algo muito importante para os profissionais da área da saúde alavancarem a carreira. E o melhor: pode ser feito com apenas alguns ajustes no pensamento e, claro, o acompanhamento de bons profissionais. Com isso, tanto você quanto os seus pacientes saem ganhando.

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